
Os seres humanos sempre foram muito eficientes em produzir e acumular lixo. Os arqueólogos do futuro vão notar que, nas últimas décadas do século 20, um novo e nocivo tipo de resíduo passou a acumular-se por todos os lados: os detritos de aparelhos eletrônicos, o lixo da era digital.
Há mais de quatro décadas, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, a fabricante de processadores e placas-mãe, notou que a capacidade dos computadores dobrava a cada dois anos, criando a conhecida "Lei de Moore" é que, a qualquer momento, mesmo as máquinas consideradas muito avançadas encontram-se também à beira da obsolescência. Neste mesmo instante, programadores movidos a cafeína estão desenvolvendo os programas que irão sobrecarregar e tornar lentos os nossos atuais computadores turbinados daqui a alguns anos. Para o novo sistema operacional Vista, da Microsoft, os requisitos mínimos em termos de memória e recursos gráficos já estão condenando à lata de lixo as máquinas um pouco mais antigas que, apenas um ano atrás, davam conta do recado muito bem.
Fonte : http://nationalgeographic.abril.com.br/ng/edicoes/
94/reportagens/mt_264271.shtml
A Microsoft contribui até para o lixo high-tech, além de todos os outros problemas que conhecemos. Já o software livre promove a inclusão digital e ajuda a diminuir esse lixo digital, pois não condena os computadores mais obsoletos.
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